Respondendo à contribuição de Maria Rozani Gomes Ladeira / Facebook "Quem pode reverter essa situação? Nós,
população pobre e que será sempre a parte mais fraca, o que podemos
fazer? Vcs postam esses assuntos, mas não indicam um caminho!" (teste de edição da página).
Está proibido falar em democracia. Então, vamos falar da ditadura... Comparando com a ditadura de 64, mãe dessa atual, estamos agora no período equivalente entre 1964 e 1968.
A inauguração da tal foi com a tomada de poder em 2016. Agora estamos
nos encaminhando para o caos programado e preparado pela própria
autoridade que deveria tomar conta do país e da normalidade. Teremos um
novo AI-5, a qualquer momento, que já é publicamente defendido. Golpe
não teremos, pois este já ocorreu. Teremos o aprofundamento do golpe. A cidadania como fica? - Dorme em berço esplêndido, até que lhe tomem o berço.
O país não é refém de um lunático, pelo contrário, é prisioneiro de uma
estrutura articulada, programada, e que está executando seu programa
sem resistência. A resistência à ditadura muito possivelmente será o
pretexto para que se faça o fechamento final do regime, assim como foi
em 1968. Se não houver resistência a ditadura segue sua implantação
normalmente. Caso o país acorde, a resistência será hipocritamente
criminalizada para servir de justificativa para o novo AI-5. É isso que o
povo escolheu com seu próprio voto. O resultado, que já se pode
observar, é um governo subserviente que entrega patrimônio público,
renuncia à soberania nacional, empobrece a população e reprime a
manifestação política. Paralelamente a isso, nega a ciência, promove
preconceitos ultrapassados e tenta impor a todas e todos sua visão
limitadíssima de mundo, querendo e forçando para que a população seja
espelho de um grupo minoritário e ultrapassado.
A história se
repete como um xerox, no qual a cópia é sempre pior do que o original. A
alternativa é trabalhosa, mas definitiva: é plantar continuamente a
consciência política da população para que suas escolhas sejam
autênticas e não manipuladas, conduzidas. Demora, mas é o caminho
seguido por países estáveis e desenvolvidos. É necessário em poucas
palavras, estudar.
Respondendo à cara leitora, sugerimos, indicamos sim.
Comecemos por estudar e entender o que são os campos políticos. Que
ótimo que reagiu e propôs. É este caminho que a senhora indicou.
Exatamente esse. Começa pelo entendimento de como funcionam os processos
políticos. Convido-a a assinar e
acompanhar a página. Em alguns dias teremos a TVCR operando. Montamos
um estudio e vamos dialogar com a população sobre conceitos básicos da
política. A recuperação do país se faz de baixo para cima, ou seja,
parte das pessoas comuns. A história mostra que partidos
e políticos, assim como todas as atividades humanas não são iguais. Não
cabe a ninguém direcionar, mas sim sugerir que se aprenda e compare
para que a partir do voto haja a recuperação do pais. A história é
transparente e apagar o passado é impossível. Pelos resultados se
conhecem as intenções. Cabe a cidadania aprender sempre e escolher
melhor.
Cidadania e Reflexão
|
Notícia listada em "A Lição de Casa da Cidadania (campanha)" |
|
|